Um passo a frente, dois atrás...

Uns dizem que com essa crise de ética no planalto, a política brasileira pode ter um contributo grande a exemplo de outros países que passaram pela mesma situação e hoje tem um panorama político mais transparente como a Alemanha. Mas quando isso vai ter fim? Sabemos que ainda estamos no desenvolvimento dos fatos e muitas coisas ainda se tornaram públicas. Quanto mais se mexe na merda, mais fedor sobe.
De um lado temos uma possível encomenda de um dossiê pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para incriminar a gestão de José Serra (PSDB) no Ministério da Saúde ligando-o à compra superfaturada de ambulâncias, e do outro, o PT alegando a lentidão do Ministério Público em não investigar a fundo esse caso (tudo pelo avizinhamento das eleições). Fica no ar um espírito de camaradagem entre esses partidos como se fosse dito: "Não mexe no meu queijo que não mexo no seu". É um tentando empurrar para o outro a "bucha" para ver quem terá seu vagãozinho descarrilhado.

Minha pergunta é:
Agora, como a mídia explorará esses fatos?

Será que ficaremos a mercê dessa Mídia capiciosa que se diz imparcial, e outras fontes que prezam pelo sensacionalismo, tentando chamar a atenção da sociedade e dos mais humildes da maneira mais banal?
Tomando o exemplo da Rede Globo, podemos observar que eles ditão o rítmo do que se apresenta para a sociedade. Exemplo mais claro que as minisséries como "JK", "A Casa das Sete Mulheres" e o filme "Olga" (para não me estender muito), mobilizam as pessoas para a pesquisa apenas da sensação no momento. As revistas e outros meios de comunicação veiculam e esgotam aquele fato naquele momento e quando expõe novos artigos sobre o tema, só que fora de época, não ganham público.

Embora uma resposta a minha pergunta pareça clara, não nos deixemos levar por essa falácia e façamos da opinião pública algo reflexivo. Façamos de nossas opiniões um instrumento de revolução sócio-político-cultural para desprezar esse tipo de manipulação em massa.