Imprensa e sua Arbitrariedade...
O que acontece quando juntamos profissionais de imprensa, em busca de uma oportunidade de emprego, com a incapacidade de levantamento de dados por parte dos ditos especialistas em estátistica? A resposta é simples. Equívoco e má interpretação dos dados levantados, que, consequentemente, suscita indignação infundada no consumidor da mídia impressa, rádio ou teledifusionada. Vamos ao acontecimento.
Segundo o Jornal dos Professores (periódico do Centro do Professorado Paulista) em sua edição de março de 2008 (Ano XLIII, nº 395), logo na primeira página vemos a seguinte manchete: Pesquisas sobre sálários de professores induzem população ao erro. Em resumo, essa edição denuncia uma manchete divulgada no jornal Folha de São Paulo (Caderno Cotidiano, 25 de fevereiro), onde lê-se: Salário de Professores aumentou 39%. Estudo do Ministério da Educação mostra que a variação de renda na rede pública for maior que a inflação de 17% entre 2003 e 2006. E continua: Tese da FGV-SP revela também que de 1995 a 2006 salários no magistério público cresceram mais do que em outras categorias. Agora vamos às entrelinhas.
Essa pesquisa levou em conta os salários dos Professores de todo país, onde, segundo o periódico da classe do professorado, em Pernambuco a categoria recebe R$ 831,00 (brutos) por uma jornada de trabalho de 40 horas semanais e no Distrito Federal, os Professores recebem, pela mesma jornada de trabalho, R$ 3.371,00 (Salário superfaturado!!! Vou me mudar para o Distrito Federal). A pesquisa ainda considerou como salário todas as gratificações que compõem os rendimentos dos professores, e que podem ser retiradas a qualquer tempo pelo governo (além de que, essas gratificações não são incoporadas à aposentadoria nem aos aposentados, mas isso já é outro papo e outra luta). Já dizia um grande Mestre de minha graduação: "Toda média é burra". E é verdade. Usarei um breve exemplo por ele utilizado. "Você confiaria num piloto de avião que tem por média 5,0? Esse piloto tirou 10,0 em decolagem, mas 0,0 em aterrisagem".
É mutio prudente nos revestir de cuidados ao consumir qualquer tipo de informação, citando sua referência, para que não sejamos taxados de levianos e saibamos investigar tudo o que nos é trazido. Já não é de hoje que lido com essas "verdades" parcimoniosas. O vulgo "Caos Aéreo" me vacinou acerca do veneno que pode ser destilado pela imprensa.
Bom, meu ônibus vem vindo. Até mais!
Segundo o Jornal dos Professores (periódico do Centro do Professorado Paulista) em sua edição de março de 2008 (Ano XLIII, nº 395), logo na primeira página vemos a seguinte manchete: Pesquisas sobre sálários de professores induzem população ao erro. Em resumo, essa edição denuncia uma manchete divulgada no jornal Folha de São Paulo (Caderno Cotidiano, 25 de fevereiro), onde lê-se: Salário de Professores aumentou 39%. Estudo do Ministério da Educação mostra que a variação de renda na rede pública for maior que a inflação de 17% entre 2003 e 2006. E continua: Tese da FGV-SP revela também que de 1995 a 2006 salários no magistério público cresceram mais do que em outras categorias. Agora vamos às entrelinhas.
Essa pesquisa levou em conta os salários dos Professores de todo país, onde, segundo o periódico da classe do professorado, em Pernambuco a categoria recebe R$ 831,00 (brutos) por uma jornada de trabalho de 40 horas semanais e no Distrito Federal, os Professores recebem, pela mesma jornada de trabalho, R$ 3.371,00 (Salário superfaturado!!! Vou me mudar para o Distrito Federal). A pesquisa ainda considerou como salário todas as gratificações que compõem os rendimentos dos professores, e que podem ser retiradas a qualquer tempo pelo governo (além de que, essas gratificações não são incoporadas à aposentadoria nem aos aposentados, mas isso já é outro papo e outra luta). Já dizia um grande Mestre de minha graduação: "Toda média é burra". E é verdade. Usarei um breve exemplo por ele utilizado. "Você confiaria num piloto de avião que tem por média 5,0? Esse piloto tirou 10,0 em decolagem, mas 0,0 em aterrisagem".
É mutio prudente nos revestir de cuidados ao consumir qualquer tipo de informação, citando sua referência, para que não sejamos taxados de levianos e saibamos investigar tudo o que nos é trazido. Já não é de hoje que lido com essas "verdades" parcimoniosas. O vulgo "Caos Aéreo" me vacinou acerca do veneno que pode ser destilado pela imprensa.
Bom, meu ônibus vem vindo. Até mais!