Estagnação estarrecedora
Observando as crianças de meu bairro e da região em volta dessa cidade repleta de imigrantes que não itveram lá tanto sucesso quanto nos outros centros, vejo que a influência da mídia ou de certos costumes impostos moldam totalmente o comportamento dos futuros cidadãos.
As crianças se espelham na juventude e não mais em seus pais. Se espelham no "boyzinho" que passa de carro com o motor "aspirado" ou na moto envenenada que tem um escapamento barulhento. As crianças passam em suas bicicletas gritando como os escapamentos das motos e logo cedo se interessam pela tecnologia automotiva. Aparelho de DVD no carro? Playstation 2 no carro? Rodas de liga leve e cromadas do maior aro possível? Vidros insul-film do mais escuro nos vidros? Motor aspirado? Motor turbinado? Cores extravagantes? Sons caríssimos? Isso porque só estou tratando desse fenômeno automotivo, pois a influência se estende, como sabemos, para as vestimentas, jeito de falar, comportamento social, afetivo, etc.
Por que que nossas crianças não se interessam por conhecimento, estudo, pensamento crítico e leitura? Como valorizar uma cultura extremamente voltada para o consumo e a deformação da realidade?
Andei refletindo e sei que posso estar largamente errado, mas os anos 90 passaram sem grandes mudanças. Poucos movimentos culturais revolucionários menos efervescentes como na década de 80, como artistas que influenciaram o jeito de pensar de uma forma positiva, a exemplo da Legião Urbana. O fim de uma ditadura da informação levantou uma onda de "revolucionários". Pena que essa onda passou e muitos heróis morreram de overdose, aids ou se renderam ao sistema.
Faltam "heróis" para que sonhemos com o impossível possível. As mudanças parecem estar a quilômetros até aparecer alguém que critique os valores de um período com firmeza, clareza e simplicidade (leitor, aqui você vai encontrar doses excessivas de Nietzsche).
Mas eu ainda tenho fé e tento influenciar aqueles à minha volta da maneira que posso.
Opa, quase perdi meu ponto... Próximo por favor.
As crianças se espelham na juventude e não mais em seus pais. Se espelham no "boyzinho" que passa de carro com o motor "aspirado" ou na moto envenenada que tem um escapamento barulhento. As crianças passam em suas bicicletas gritando como os escapamentos das motos e logo cedo se interessam pela tecnologia automotiva. Aparelho de DVD no carro? Playstation 2 no carro? Rodas de liga leve e cromadas do maior aro possível? Vidros insul-film do mais escuro nos vidros? Motor aspirado? Motor turbinado? Cores extravagantes? Sons caríssimos? Isso porque só estou tratando desse fenômeno automotivo, pois a influência se estende, como sabemos, para as vestimentas, jeito de falar, comportamento social, afetivo, etc.
Por que que nossas crianças não se interessam por conhecimento, estudo, pensamento crítico e leitura? Como valorizar uma cultura extremamente voltada para o consumo e a deformação da realidade?
Andei refletindo e sei que posso estar largamente errado, mas os anos 90 passaram sem grandes mudanças. Poucos movimentos culturais revolucionários menos efervescentes como na década de 80, como artistas que influenciaram o jeito de pensar de uma forma positiva, a exemplo da Legião Urbana. O fim de uma ditadura da informação levantou uma onda de "revolucionários". Pena que essa onda passou e muitos heróis morreram de overdose, aids ou se renderam ao sistema.
Faltam "heróis" para que sonhemos com o impossível possível. As mudanças parecem estar a quilômetros até aparecer alguém que critique os valores de um período com firmeza, clareza e simplicidade (leitor, aqui você vai encontrar doses excessivas de Nietzsche).
Mas eu ainda tenho fé e tento influenciar aqueles à minha volta da maneira que posso.
Opa, quase perdi meu ponto... Próximo por favor.

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