Caos 2

Como viemos acompanhando, o casal Estevam e Sonia Hernandez estão sendo indiciados por evasão de divisas por tentar levar mais dinheiro que o permitido pela alfândega norte-americana.

No Brasil eles também são indiciados por lavagem de dinheiro, estelionato e evasão de divisas.

Mas, como diria o macaco Simão, colunista da Folha e do site Uol (Monkey News), o Brasil é o país da "piada-pronta", o casal ganhou uma ação movida contra a editora Globo devido a uma matéria divulgada nas páginas da revista Época em 2002. A editora será obrigada a pagar uma indenização de R$ 410.000,00 ao casal, muito mais do que os US$ 56.000,00 que eles levavam para os E.U.A. no começo desse ano.

Pra quem começou com uma igrejinha de porta de garagem com meia dúzia de casais na década de 70 e hoje em dia tem o Greencard (documento que dá acesso à imigrantes aos E.U.A. para residirem e trabalharem no solo do Tio Sam), viajando em primeira classe para Miami (Flórida) e escoltados por Policiais Federais e outros agentes, acredito que já está bom.

Isso mostra como religião é um bom negócio aqui e nos E.U.A., já que o casal tem "filiais" de suas igrejas lá também, (agora saquei o por quê do Greencard *risos*).

Mesmo com culpa no cartório, eles ainda recebem dinheiro. Essa é a Justiça brasileira, uma piada-pronta! Eles levam mais dinheiro que o permitido para os E.U.A. e ainda receberão uma soma maior do que eles levavam em terras tupiniquins. Deus é brasileiro e realmente gosta deles. E eu ainda acho que ele me odeia, sabia? *risos*

Dá pra parar alí na esquina amigão? Obrigado!

Fonte: Jornal Hoje - 29/01/2007

A verdade escamoteada...

Não sou homossexual, nem sou ativista hetero da causa, mas gostaria de discutir aqui um ponto importante.

Recentemente foi divulgado que um casal de homossexuais masculinos brasileiros conseguiu adotar legalmente uma menina. Agora lhes perguntos caros leitores. Como será para uma criança ter dois pais?

A princípio gostaria de começar pelo raciocínio de que as pessoas fantasiam demais a realdiade da criança sem expô-la a realidade. Por exemplo: A cegonha que traz a criança para os pais, ou que a criança nasceu do repolho, enfim, ou as demais mentiras que os pais, quando colocandos numa saia justa, acabam inventando para as crianças. Acredito como educador que nem toda a verdade deva ser contada para as crianças realmente, pelo menos os fatos mais cruéis, como chacinas, desastres, tragédias, porém elas devem ter contato com alguns fatos da realidade para aprenderem a conviver e se desenvolver intelectualmente em meio a esses fatos. Como sabemos, sexualidade não significa mais heterossexualidade, mas homossexualidade, bissexualidade (o ser humano é um ser bissexual por natureza), transsexualidade, etc. Esses temas devem ser tratados de maneira aberta e liberal com as crianças, mantendo os devidos limites entre o real e o banal.

Uma criança criada por um casal homossexual acredito que já começa a lidar com essa realidade desde cedo. Resta-nos esperar pelo comportamento dos futuros cidadãos ante a sociedade para que possamos analisar suas ações.

Com licença que eu vou descer!

Estagnação estarrecedora

Observando as crianças de meu bairro e da região em volta dessa cidade repleta de imigrantes que não itveram lá tanto sucesso quanto nos outros centros, vejo que a influência da mídia ou de certos costumes impostos moldam totalmente o comportamento dos futuros cidadãos.
As crianças se espelham na juventude e não mais em seus pais. Se espelham no "boyzinho" que passa de carro com o motor "aspirado" ou na moto envenenada que tem um escapamento barulhento. As crianças passam em suas bicicletas gritando como os escapamentos das motos e logo cedo se interessam pela tecnologia automotiva. Aparelho de DVD no carro? Playstation 2 no carro? Rodas de liga leve e cromadas do maior aro possível? Vidros insul-film do mais escuro nos vidros? Motor aspirado? Motor turbinado? Cores extravagantes? Sons caríssimos? Isso porque só estou tratando desse fenômeno automotivo, pois a influência se estende, como sabemos, para as vestimentas, jeito de falar, comportamento social, afetivo, etc.
Por que que nossas crianças não se interessam por conhecimento, estudo, pensamento crítico e leitura? Como valorizar uma cultura extremamente voltada para o consumo e a deformação da realidade?

Andei refletindo e sei que posso estar largamente errado, mas os anos 90 passaram sem grandes mudanças. Poucos movimentos culturais revolucionários menos efervescentes como na década de 80, como artistas que influenciaram o jeito de pensar de uma forma positiva, a exemplo da Legião Urbana. O fim de uma ditadura da informação levantou uma onda de "revolucionários". Pena que essa onda passou e muitos heróis morreram de overdose, aids ou se renderam ao sistema.
Faltam "heróis" para que sonhemos com o impossível possível. As mudanças parecem estar a quilômetros até aparecer alguém que critique os valores de um período com firmeza, clareza e simplicidade (leitor, aqui você vai encontrar doses excessivas de Nietzsche).

Mas eu ainda tenho fé e tento influenciar aqueles à minha volta da maneira que posso.

Opa, quase perdi meu ponto... Próximo por favor.